O CIF e o Rugby
É frequente encalharmos, durante a leitura de textos sobre a história do Rugby português, em nomes de emblemas hoje perfeitamente desligados da realidade actual da modalidade. O CIF, o Ginásio Clube Português e o Sporting Clube de Portugal são apenas três exemplos de clubes que chegaram a competir ao mais alto nível, e que por razões diversas abandonaram o Rugby.
CIF e Sporting são aliás dois exemplos interessantes, até porque mantiveram as respectivas equipas de futebol (no caso do CIF assumida e militantemente amadora) e contam hoje com Complexos Desportivos notáveis (embora de escalas diferentes), que certamente albergariam equipas de Rugby sem grande esforço.
O CIF é aliás proprietário de um excelente parque desportivo, dentro do qual se ergue o Campo Pinto Bastos, de relva sintética (colocada em 2006), utilizado pelas escolas de futebol deste emblema do Alto-Restelo/Monsanto, as quais são mantidas em parceria com o ... Sporting!
Consultando a página web do CIF é fácil verificar que a utilização do campo é intensa, e que não será assim tão simples quanto isso encaixar no quotidiano do clube horários para escalões de formação do Rugby. Todavia creio que os valores da modalidade da bola oval encaixam perfeitamente na filosofia desportivo que encontra no CIF um dos principais representantes.
É imperioso, para o crescimento do Rugby, aumentar o número de clubes e de praticantes. E se por um lado é verdade que essa prioridade é ainda maior fora de Lisboa, também é verdade que a própria cidade capital não conta com clubes, espaços e praticantes suficientes, numa fase essencial do desenvolvimento da modalidade, marcada pelo apuramento para o Mundial.
O CIF - que partilha a mesma região geográfica com emblemas de peso no Rugby nacional, como o Belenenses, o Direito e mesmo a Agronomia - bem que poderia equacionar o regresso à modalidade.
Tudo começa com uma equipa de miúdos (e miúdas!) bem pequenos... o resto vem por acréscimo.
Etiquetas: Rugby Nacional
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