Vai uma cervejinha no intervalo?...
Se o consumo de alcoól não se recomenda a atletas de Rugby - sejam profissionais ou amadores, seniores ou juvenis - já no que respeita aos espectadores que por esse mundo fora se deslocam aos campos para ver partidas desta magífica qualidade, não há nada como uma cervejinha bem gelada, enquanto se comenta um ensaio, a exibição da equipa ou o pontapé aos postes metido mesmo antes do intervalo.
Ora bem, sendo a Premiership do Rugby inglês patrocinada por uma muito conhecida marca de cerveja - a Guiness - é interessante que na edição de Setembro da «Rugby World» - e numa notícia de três linhas - se dê conta de uma alteração no tempo dos intervalos nas partidas do principal campeonato de rugby de clubes do mundo: em vez dos 10 minutos regulamentares (creio que é isso que está escrito nas «leis do jogo»), na Premiership os intervalos passam a ter a duração de 15 minutos, permitindo assim aos adeptos presentes nos estádios deslocarem-se aos bares para beber... cerveja Guiness!
É a verdadeira interferência do negócio no jogo. Todavia, sem patrocinadores como a Guiness dificilmente o Rugby teria hoje a dimensão profissional e de alto nível desportivo, organizativo e comercial que tem...
Onde se encontra o ponto de equilíbrio entre as leis do jogo e as questões comerciais que começam a nele interferir, um pouco por todo o mundo? De férias, algures numa praia do Oeste, fica a pergunta...
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