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sexta-feira, dezembro 22, 2006

Sobre o jogo de amanhã...

O ano de 2006 termina com uma jornada em véspera de consoada entre o Belenenses e o Técnico. A marcação do jogo para data tão fora do comum está relacionada com assuntos já debatidos e por isso nada escreverei sobre o tema. O que importa é que há jogo, a doer, com os pontos a contarem para a prova máxima do Rugby Nacional.

O jogo será, sem dúvida, difícil para as duas equipas.

O Belenenses entrou bem no campeonato e foi à Guia conquistar 4 pontos (11-25) frente ao Cascais. Fiquei-se com a sensação de que se o jogo durasse mais 5 minutos o «Belém» teria mesmo conquistado o ponto bónus... A equipa jogou q.b., notando-se ainda falta de rotinas mas boa forma física. Neste segundo encontro da Divisão de Honra estará certamente mais entrusada e isso só pode beneficiar o XV do Restelo.

Por outro lado o Técnico - que muito apelidam como equipa sensação de 2006/2007 - conta por derrotas os jogos realizados (incluindo com o CDUL, em casa), mas já mostrou que pode ser uma equipa perigosa. Foi aliás ao Restelo eliminar o Belém da Taça, num jogo em que Joe Gardner esteve em especial destaque, apontando 15 dos 25 pontos da sua equipa.

Azuis do Restelo e azuis das Olaias vão querer vencer. O Belém para não perder de vista o topo da tabela. O Técnico para dar um «pontapé na crise» e somar o primeiro resultado positivo na prova.

Como qualquer jogo a doer, será um jogo de nervos. E por isso seria bom que todos os intervenientes - jogadores, técnicos, dirigentes e árbitros - tivessem uma postura inversa ao que se vem verificando em alguns dos últimos jogos das competições nacionais. Eu, pela minha parte, e tal como aconteceu em Cascais (jogo correctíssimo dos dois lados), vou manter a postura de cooperação com árbitros e adversários, concentrando toda a minha energia no apoio aos atletas do meu clube.

Estendo também o apelo ao público que certamente aproveitará a manhã de sol para ir ao Restelo (o jogo tem início pelas 12:30 horas): adeptos azuis e «engenheiros» devem respeitar o adversário, acabar com as «bocas» da bancada, não assobiar o chutador no momento em que dele se exige maior concentração. O público deve concentrar-se no apoio à sua equipa. Ponto. Não é o «fair-play» uma das características basilares do Rugby?

Resta acrescentar que o árbitro do encontro será o internacional João Mourinha, n.º1 do Ranking Nacional.