"Rucks" - Formações Espontâneas
Quem viu o jogo de hoje no Restelo (Belenenses - Técnico) não pôde deixar de reparar na grande clareza do jogo no chão, coisa rara em Portugal. Houve apenas uma situação em que foi assinalada mellée pela bola se ter tornado injogável numa formação espontânea. Esta clareza de que falo é fruto da constante comunicação de árbitro para com os jogadores, que se fez notar principalmente em situações de mauls e rucks.
Quem já esteve no papel de árbitro sabe que as situações de jogo no chão são muito dúbias e confusas, sendo por vezes muito difícil saber que falta foi cometida em primeiro lugar. Quando é marcada a falta logo se fazem ouvir as vozes grossas do público a contestar a decisão, por total desconhecimento das leis de jogo (e a uma distância grande em relação ao terreno de jogo). Este desconhecimento é também da parte dos jogadores, por exemplo, hoje na sequência de um jogador do Técnico ter jogado a bola com a mão num ruck, João Mourinha assinalou o correspondente pontapé de penalidade e a voz que se ouviu foi: "senhor árbitro, eu estava de pé!".
Para esclarecer estas situações recomendo vivamente a leitura das leis 15 e 16 das «Leis do Jogo de Rugby», respectivamente, «Placagem» e «Formação Espontânea». Para aceder ao documento, nada mais fácil que clicar aqui.
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