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segunda-feira, janeiro 08, 2007

A agressão: um problema cheio de (triste) actualidade...

Quando há uns anos estudei etologia na faculdade apaixonei-me pela questão da agressão. Li vários textos sobre o assunto, incluindo o clássico de Konrad Lorenz «A agressão, Uma história natural do Mal». Confesso que o assunto me fascinava do ponto de vista evolutivo e biológico.

Paralelamente, e porque jogava Pólo-Aquático, lidava directamente com o assunto. Quem já jogou Pólo sabe que se trata de uma modalidade pelo menos tão dura como o Rugby, a qual envolve intenso contacto e muitas vezes jogo agressivo para lá das marcas do bom senso e da sã convivência entre adversários num contexto agressivo (e não bélico!). Sei por isso o que é o jogo agressivo mas legal, o jogo passivo e sem sabor, o jogo violento, declaradamente ilegal e estúpido!

Ao ingressar neste mundo do Rugby, já depois de abandonar o Pólo (como jogador e como adepto), voltei a contactar com este tipo de incidentes. E talvez por me ter fartado deles quando jogava - desiti da modalidade na sequência de um murro que levei num treino, de um gajo com idade para ter juízo e que supostamente me pretendia ensinar como se jogava «a sério» - encarei-os sempre com enorme antipatia.

Vamos por partes:

- Quem aceita jogar Rugby de competição sabe para o que vai. Todos sabem que o jogo envolve contacto. Todos sabem que esse contacto pode ser violento. Todos aceitam as regras do jogo e estão dispostos a encarar as consequências;

- Postura diferente é dizer que o Rugby são as cabeçadas nos rucks, os dedos nos olhos, as cacetadas na nuca, as cabeças pisadas, os murros cobardes em situações de incapacidade de resposta do adversário. Isso, meus caros amigos, sempre fez parte do jogo (é um facto!) mas não é Rugby.

- Rugby é lealdade e sentido de responsabilidade. É competir com o objectivo de usar a bola com eficácia e lutar leal e legalmente por ela, quando adversário a tem em seu poder. Rugby é respeito por todos: pelo próprio, pelos companheiros de equipa e pelo adversário. Rugby é o desprezo pelo jogo sujo. Quem é que quer ganhar um jogo na sequência de algo profundamente ilegal?

Pessoalmente vejo o que actualmente se passa em Portugal como algo de muito preocupante. Em quase todos os escalões competitivos e semi-competitivos se ouve falar de agressões cobardes e muitas vezes absolutamente irresponsáveis. Os agressores, que não são punidos pelos seus actos, admitem-no abertamente e justificam pontapés na cabeça, murros e afins com argumentos no mínimo frágeis, para não dizer inacreditáveis.

Fala-se de cabeçadas na nuca, de dedos nos olhos, de pontapés na cabeça como se desses comportamentos não pudessem resultar danos irreversíveis para os agredidos. Terá algum dos agressores a consciência de que um dia poderá entrar no campo como jogador de consiência limpa e sair dele como homícida, ainda que involuntário? Será que não se tem a consciência de que uma cabeçada na nuca pode paralisar o oponente não por 10 minutos mas para o resto da vida? Valerá a pena perder sequer tempo a justificar um pontapé na cabeça quando se sabe que dele podem resultar danos osseos e encefálicos gravíssimos para o alvo da nossa ira?

Sinceramente já nada me espanta. Quem perde é o Rugby que tem a fama (e o proveito?) de formar tantos homens como rapazolas que adoram dar uns bons murros fora de campo. Quem perde é uma modalidade que se encontra hoje associada à ideia de consumo irresponsável de alcóol. Quem perde são os rapazes que, em vez de se educarem para a vida, acham que é normal apresentarem-se nos seus clubes com uma «directa» em cima e ainda ligeiramente alterados, para jogar.

A «escola de vida» que o Rugby pode constituir está, nesta altura, hipotecada por um cenário de violência e irresponsabilidade mais ou menos generalizada, a qual atravessa clubes, escalões e regiões do nosso país! Não me parece que esteja a exagerar ou a olhar apenas para o lado negativo da modalidade. Aliás, sei que nao sou o único a preocupar-me com este tema... felizmente!

Não vale a pena apontar o dedo aos jogadores seniores, aos internacionais, aos mais velhos! Cada um é responsável pelo que faz e ninguém pode alegar inspiração em terceiros para justificar actos irresponsáveis. Dos miúdos aos graúdos, todos têm (ou devem ter) a inteligência e a maturidade para entender o que é lícito e o que é inaceitável num campo desportivo e em particular nesta modalidade.

Defendo que a FPR deve chamar os responsávei máximos dos clubes com a máxima urgência, alertando-os para a necessidade de colocar um ponto final neste estado de coisas. As pessoas devem ser convidadas a olhar para os «podres» da sua casa, em vez de apontar o dedo ao adversário, responsabilizando-o por tudo o que de mau se vem verificando! Eu enfio a carapuça pois sinto que o meu belenensismo assumido me impede por vezes de ver que também em «minha casa» tenho trabalho a fazer nesta área do fair-play.

Defendo que os técnicos devem ser aconselhados a substituir prontamente jogadores da sua equipa que usem tácticas de jogo violento ou intimidatório não justificado pelas circunstâncias do jogo... Mais: que todo o acto violento de possíveis consequências para o adversário deve ser punido pelos próprios clubes, independentemente do árbitro ter ou não punido o(s) jogador(es).

Defendo que a FPR crie as condições necessárias para que o Conselho de Disciplina possa actuar com celeridade e eficácia, o que não tem acontecido. Defendo que o regulamento disciplinar seja revisto e eventualmente reforçado na punição ao jogo violento. Creio que é necessário criar um cadastro do jogador, que o responsabilize pelos seus actos perante a comunidade do Rugby. Não me refiro a «estaladas», mas a atitudes de gravidade comprovada e a definir - objectivamente - pelos organismos competentes da Federação.

Defendo que as selecções não utilizem por período variáveis jogadores comprovadamente violentos. NENHUMA equipa nacional necessita de convocar para defender as cores de Portugal elementos que pela sua impulsividade e agressividade não contida possam penalizar severamente o nosso país no confronto directo com terceiros.

Defendo que os árbitros sejam instruídos para aplicar de forma mais destemida as Leis do Jogo relativas a estas questões. Não há que ter medo de estragar o jogo, sob pena de no jogo se estragarem vidas...

Enfim, considero que a violência é hoje um problema fundamental do Rugby e da formação de novos jogadores no nosso país. E lamento ter de perder o meu tempo a escrever sobre este tema... Gostaria bem mais de expôr mais propostas para aquilo que considero prioritário para o desenvolvimento da modalidade: a generalização da sua prática em todo o nosso país, aumentando-se exponencialmente o número de praticantes e adeptos do Rugby. As circunstâncias «obrigam-me» a abordar um tema gostaria de ver pelas costas... paciência.

22 Comments:

At 3:18 da manhã, Blogger Zbuuf said...

Estiveste bem.

Tudo aquilo que disseste é importante, mas julgo que o mais facil e imediato é a formação nesse sentido aos arbitros. É gritante a diferença que se sente dentro de campo de arbitro para arbitro. É um facto que há coisas que com o mourinha, por exemplo, não passam sem ser punidas. Nem falo de vermelhos, o simples facto do jogador levar amarelo é o suficiente para dentro de campo se sentir que por ali n vai dar para ir. Com o mancha branca, provavelmente vai haver merda...(desculpem a expressão)

Acima de tudo, acho que certas coisas n se fazem. Pontapés na cabeça não se dão, dedos nos olhos n sei poem. Murros fazem parte do jogo de intimidação, já levei e já dei e acho perfeitamente normal. Pisar para magoar? Faz parte! É um jogo com imenso contacto e há certas coisas q nunca se vao conseguir evitar (não digo q n sejam punidas por violação às regras!). Mas repito, pontapés na cabeça não se dão, dedos nos olhos n sei poem.

Cumprimentos

 
At 12:04 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro Rui,

muito pertinente este "post" mas infelizmente vai ver que nao terá grande adesão nos comentários. Isto é conversa que pouco interessa a uma modalidade cada vez mais cheia de arruaceiros, alguns de boas famílias, outros menos, mas todos arruaceiros e supostamente protegidos por uma alegada "fama" o como lhe chamam "tradição" de Rugby que tudo desculpa nas asneiras pq estão dentro da virilidade. O desporto que em tempos foi de cavalheiros não o é mais. Não ha verdadeira amizade na maior parte dos balneários, mas antes uma "agradável camaradagem" o que parecendo a mesma coisa, não é! Beber demais, andar "à pêra", são tudo coisas "da tradição". No jogo entra-se para "partir aquilo tudo"...

E como a Federação é uma merda e quem lá está é farinha do mesmo saco isto não vai a lado nenhum! Seria urgente existir uma "cruzada de valores", um inventivar do regresso aos (perdidos?) valores do Rugby, que na minha opinião são - salvo honrossas excepções que nunca formam uma equipa inteira - uma memória confortável quem mantém o "estatuto" de desporto da "elite", quando na verde é um desporto de gente muito mal formada.

A Arbitragem é estupidamente permissíva porque até se acha "graça" quando à um pouco de confusão, porque é sinal de "raça" e outros disparates.

O jogo, pelo jogo, ja permite contacto que chegue. Enquanto não existir uma Federação e um Conselho de Arbitragem que façam disso bandeira (com punições de mão dura) nunca há de mudar e só nos mostram o que eu acho ser a verdade...

... E essa verdade é que você Rui, tem muito poucos "pares" nessa ideia, porque a maioria não concorda consigo, gosta da "raça" nos desporto, gosta da "atitude" gosta de um "soquito com atitude" (o tal "jogo de intimidação" de que fala o post anterior), as pessoas GOSTAM disso, podem não o escrever aqui, mas gostam.

Com o tempo isso conduz a uma alteração dos adeptos de Rugby, muitos dos que gostam do "rugby antigo" ficam-se por ver jogos internacionais na SPORTTV e nem querem saber dos jogos portugueses, e vai-se construindo uma massa de "novos adeptos"...

 
At 12:12 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sem mais comentários:

http://www.youtube.com/watch?v=6RZASwYZTJ0

Aconteceu no jantar de natal da equipa do Cascais.

 
At 12:18 da tarde, Blogger Rui Silva said...

Assisti, há umas semanas atrás, a uma cena deveras interessante, não apenas pela atitude do personagem principal, mas porque muita gente tem dele uma imagem oposta: o Sérgio Ferreira («Caveira») entrou em campo a meio de um Belenenses-Agronomia de juniores para puxar as orelhas aos seus jogadores, que se entretinham em picardias e trocas de mimos com os adversários.

Foi interessante ver o Sérgio a entrar pelo campo a dentro, dirigir-se aos seus jogadores, dar dois ou três gritos e serenar completamente os ânimos.

O jogo passou a decorrer com normalidade.

É assim mesmo que tem de ser.

 
At 12:33 da tarde, Anonymous Anónimo said...

o sérgio ferreira não claramente q n tem o dom da calma e do pacifismo!!!

 
At 12:46 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"Anonymous said...
Sem mais comentários:
http://www.youtube.com/watch?v=6RZASwYZTJ0
Aconteceu no jantar de natal da equipa do Cascais."

Estupidez criticar o video. Alias so pode vir de alguem mt imbecil para criticar. Qual é o problema?? Jantar de natal, supostamente tudo ja meio bebido, provavelmente umas luvas como troca de presente, uma brincadeira. Não percebo onde quiseram chegar com este comentário. E digo-vos que o cascais tá com espirito..

 
At 12:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Em termos da evolução das espécies é um facto que os comportamentos, no ser Humano, tendem a progredir para um mínimo de violência e agressividade.
Afinal de contas a ponderação e a capacidade de raciocício, distinção entre o bem e o mal caracterizam a nossa espécie.

Em termos de comportamentos sociais é triste continuar a assitir-se a agressões cobardes em diversos jogos da Divisão de Honra, é mais triste ainda haver árbitros intimidados com medo de levar alguma fruta dos jogadores e muitas vezes dirigentes.

Conta-nos a história recente que o maior responsável pelas derrotas de várias equipas são os árbitros, mas nunca a falta de treino, habilidade em jogo ou sequer o jeito.

Pecamos por termos árbitros demasiado permissivos, receosos e de um modo geral desacreditados.

Quantos são os fiscais de linha, que mesmo sendo árbitros oficiais assinalam situações que não sejam alinhamento lateral? Quantos são os fiscais preparados para assinalar uma agressão, um fora de jogo que o árbitro não viu ou para auxilia-lo quando está em posição menos favorável?

Torna-se urgente o respeito pela arbitragem, e muitas atitudes como a do Sérgio. Lembro-me uma vez no Júniores de ter sido posto a descansar pelo treinador por ter dado uma pera típica de picardia infantilóide!

Acontece que chegando aos Séniores esses comportamentos multiplicam-se por vezes...

Temos de estar sempre cientes que os escalões de formação e pré-competição olham para as equipas principais como ídolos, e a educação desses jovens vem também do nosso exemplo em campo!

Mas que isto dá pano para mangas, ai isso dá!

 
At 1:35 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Obrigado Barbosa por resumires de forma simples a minha opinião sobre a questão do video, referida pelo anónimo das 12:12. Aliás, não foi por acaso que não colocamos o video no nosso blog, mas sim num "blog experimental" apenas para nós o vermos. Não se confunda brincadeira entre Amigos, com assuntos sérios como o descrito no post.

Aproveito para acrescentar que apesar de não concordar a 100% com o escrito pelo Rui no seu post, me revejo em grande parte nas suas palavras.
Um Abraço!

 
At 8:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Como mãe de um jogador júnior e atenta ao que se passa nos jogos em que participa, venho felicitá-lo pela clareza do seu post sobre um assunto que também julgo ser uma realidade e uma vergonha para a modalidade. Não me atrevo a tecer considerações sobre responsabilidades da Federação ou mesmo dos árbitros, porque não tenho dados que mo permitam fazer. No entanto, gostaria de relembrar o importante papel que os treinadores, em especial nos escalões juvenil e júnior, têm na formação dos rapazes: são eles, na maioria das vezes, o seu modelo e quem lhes transmite não só a técnica mas também a essência do rugby. É importante que não se esqueçam disso e que, para além dos conhecimentos técnicos, lhes ensinem também (e, já agora, valorizem...) comportamentos dignos dentro de campo. De fora eu tento, mas dentro de campo quem manda é o treinador e o capitão.

Uma palavra para as "3as partes": também nestas o rugby tem tradição, mas também nestas é necessário transmitir aos mais novos as boas tradições.
MM

 
At 9:35 da tarde, Anonymous Anónimo said...

«Com o tempo isso conduz a uma alteração dos adeptos de Rugby, muitos dos que gostam do "rugby antigo" ficam-se por ver jogos internacionais na SPORTTV e nem querem saber dos jogos portugueses, e vai-se construindo uma massa de "novos adeptos"... »

Isso já acontece. Quem gosta de ver 1 jogo de rugby (imensos ex-jogadores, por exemplo), e não sofre de clubite fanática, nem lhe passa pela cabeça ir aos nossos estádios, a não ser quando joga a selecção.

O rugby q se vê na TV claro q é de mto melhor nível, são profissionais, etc.,mas não é só isso: ali tb há murros, pisadelas, mas ao fim de 30 segundos o problema está resolvido (Pontapés intencionais na cabeça? Na cabeça? Bem... adiante, nem a vale a pena dizer nada).

Nesses jogos internacionais não passa sequer pela cabeça de ninguém desrespeitar o árbitro e o público sabe q é assim q deve ser.

O Rui Vasco pergunta por vezes o q se deve fazer para atrair mais público aos jogos dos campeonatos internos. A minha resposta é: nada!
A bem do verdadeiro rugby, qt menos gente estiver a ver aquela tristeza melhor.

Pelo que tenho lido nos blogues sobre o comportamento dos jogadores, o que é q se ganhava se a nossa TV tivesse dado alguns dos jogos do campeonato? Por parte das pessoas q gostam de desporto mas q n conhecem o rugby o reforço da convicção errada de q o rugby é um jogo de arruaceiros. Da parte dos arruaceiros q vissem o jogo, mais 1 leva de novos "adeptos".

 
At 9:56 da tarde, Anonymous Anónimo said...

concordo com o martim bettencourt.

 
At 12:11 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Está no site do IRB (www.irb.com), em várias línguas, e tem vários artigos muito interessantes:

IRB Total Rugby Technical Bulletin
Edition 12 - December 2007

 
At 10:24 da manhã, Anonymous Anónimo said...

boxe é boxe e rugby é rugby.

sem mais palavras

 
At 12:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"Pontapés na cabeça não se dão, dedos nos olhos n sei poem. Murros fazem parte do jogo de intimidação, já levei e já dei e acho perfeitamente normal. Pisar para magoar? Faz parte! " oh zbuuf mas q raio de comentario é este?!?! murros fazem parte??? pisar p magoar faz parte?? deves ser um dos mts arruaceiros q estraga o nome do rugby... por alg motivo isso é falta... q comentario tão triste...

 
At 3:32 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Acho o artigo do Rui Vasco muito bom, actual e colocando fundo o "dedo nas feridas" ... ...infelizmente, enquanto a FPR , ou os clubes, não tomarem uma iniciativa séria para mudar o actual estado de coisas, nada vai mudar.
Como é possivel alguem (óbviamente anónimo!!)criticar o pequeno filme da festa de Natal enviado para o youtube ?! Tenho pena desse "anónimo" pois é certamente alguem que nunca se divertiu com o rugby, fosse a jogar fosse fazendo parte de um GRUPO ! Tenho pena pois deve ser triste ser assim, não saber entender o que é fazer parte de um grupo, não saber o que é uma festa de amigos ou participar de uma festa de Natal de um clube, não saber divertir-se com os da sua equipa, beber uma cerveja e ir para a farra com eles ... ...deve ser frustante este culto do distanciamento!
Eles não entendem, não sabem o que é a sã convivencia,não devem sequer saber o que significa "3ª parte"....
Haja paciencia com quem , apenas com o intuito de denegrir, de provocar, critica uma brincadeira com uma prenda de Natal acabada de trocar entre todos os jogadores (e não só)de uma equipa, prenda essa aproveitada para uma brincadeira "de homens" entre amigos ... ...(certamente que para este "anónimo" estou a falar uma lingua que ele nunca perceberá!)
"felizes os pobres de espirito pois é deles o reino dos céus...."

 
At 3:33 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Eu digo isso mas convem manter no contexto, isso nunca vai mudar, vai sempre continuar a acontecer, por mais que tentem, por mais que penalizem (alias, pisar mta vezes nem é falta..). Achando mau (preferia que n fosse assim)penso que vai sempre fazer parte do jogo de intimidação que está inerente ao rugby. Não aplaudo, acho que deve ser penalizado dentro de campo, simplesmente n acho passivel de grandes discussoes. Já os pontapés e os dedos nos olhos para mim deve começar a ser penalizado pelos colegas de equipa de quem o faz, acabando na fpr com pesados castigos.


Acerca de eu andar a estragar o nome do rugby e de ser um dos mtos arruaceiros que prái anda...Peço imensa desculpa à sra Daniela Andrade! Shame on me...

 
At 5:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Talvez porque o rugby se diga de pessoas dignas, estas atitudes não têm nada de digno...Associam-se ao rugby infelizmente e passam por todos os escalões, das crianças aos homens passando pelas mulheres.
Será reflexo da sociedade ou da falta de respeito que se instalou à nossa volta?

Sou jogadora e constacto que muitas vezes o dito " anti-jogo" vem de pessoas que se refugiam nesse espirito para tapar as grandes dficiências como jogador(a).
Não fazem uma placagem eficaz mas são capazes de dar um murro ou um pontapé na cabeça, tantas vezes incentivado por adeptos que se encontram na bancada.
Talvez parármos um pouco para pensar, no verdadeiro espiríto do RUGBY.
Preocupem-se mais com a bola e menos com o adversário.
Sofia

 
At 7:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

«Não fazem uma placagem eficaz mas são capazes de dar um murro ou um pontapé na cabeça»

Bem dito. Em determinadas situações, para além de técnica, é preciso coragem e muita agressividade para placar eficazmente. Lembro-me de tipos q nunca faziam uma placagem de jeito e q se especializavam nos "murrinhos de intimidação". Uma placagem legal mas "à maneira" pode ser muito intimidadora. Perguntem aos desgraçados q já foram placados pelo Brian de Lima.

 
At 11:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois, já ouvi dizer que esse Brian de Lima faz umas placagens e tanto.

 
At 12:43 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Ele tem melhores mas esta foi a q encontrei mais rapidamente:

http://www.youtube.com/watch?v=K92xhRPcSGs

É duríssima mas legal; ñ é alta, o adeversário tem os pés no chão, ñ é 1 spear tackle ilegal (existem spear tackles legais) e o adversário qd é placado já tem a bola.

Se procurares no youtube devem andar por lá vídeos com a placagem q ele fez no último mundial ao Wilkinson... ufff!

E são todas legais, o q mostra q para se jogar duro, duríssimo se quiserem, não é preciso andar ao murro e às cabeçadas na nuca, qt mais aos pontapés. É preciso é ter técnica e coragem para placar assim.

Claro q o Lima é 1 fora de série, isto ñ é para todos, mas tentem placar o melhor possível e vão perceber como, para além de anti-desportivos, são ridículos os murros nos rucks.

 
At 1:10 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Adversário e não "adeversário", claro...

 
At 2:20 da tarde, Anonymous Anónimo said...

servalho, caveira, o mestre da pacificaçao

 

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