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quarta-feira, agosto 09, 2006

Um XV (im)possível...

Eleger um XV internacional - estilo «selecção do mundo» - é um exercício arriscado e até um pouco inútil, reconheço-o. Juntar numa equipa imaginária quinze atletas que dificilmente jogarão em conjunto alguma vez na vida... é isso mesmo: um mero exercício de imaginação, mas que pode dizer algo acerca da forma como vemos o jogo, como apreciamos o desempenho dos jogadores e... até alguns caprichos pessoais!

Aproveitando este período de paragem de competições nacionais e até de actividade da equipa nacional (ao nível competitivo) coloquei-me a mim mesmo o tal desafio: encontrar um XV que fosse, para mim, ideal. O resultado foi muito tempo a pensar em jogadores e nas suas características, em múltiplas possibilidades para cada um dos lugares. As posições mais complicadas foram a de talonador, médio-formação, primeiro centro e «arrier». Mas as outras foram igualmente sujeitas a dúvidas e interrogações.

Bem, sem mais notas introdutórias, eis o XV que gostaria de testar em conjunto, um dia. Uma impossibilidade prática óbvia, mas uma equipa de luxo, na minha cabeça. Aproveito para vos convidar a constituir o vosso próprio XV internacional, na caixa de comentários deste texto:

Avançados:


1. Tony Woodcock (Nova Zelândia/Auckland Blues)
2. Steve Thompson (Inglaterra/Northampton Saints)
3. Carl Hayman (Nova Zelândia/Otago Highlanders)


4. Chris Jack (Nova Zelândia/Canterbury Crusaders)
5. Paul O'Connell (Irlanda/Munster)


6. Jason White (Escócia/Sale Sharks)
7. Ricchie McCaw (Nova Zelândia/Canterbury Crusaders)
8. Jerry Collins (Nova Zelândia/Wellington Hurricanes)

Médios:


9. Peter Stringer (Irlanda/Munster)
10. Daniel Carter (Nova Zelândia/Canterbury Crusaders)

Defesas:


11. Bryan Habana (África do Sul/Blue Bulls)
12. Tana Umaga (Nova Zelândia/Wellington Hurricanes)
13. Brian O'Driscoll (Irlanda/Leinster)
14. Rico Gear (Nova Zelândia/Canterbury Crusaders)


15. Josh Lewsey (Inglaterra/London Wasps)

Em resumo:

Nova Zelândia - 8 jogadores
Inglaterra - 2 jogadores
Escócia - 1 jogador
Irlanda - 3 jogadores
África do Sul - 1 jogador

Bem vistas as coisas este é apenas um XV possível. Outros 15, 30 ou 45 jogadores poderiam fazer parte dele... E dá que pensar como é que não consegui encaixar nesta equipa um único jogador francês (a França é hoje uma verdadeira equipa, com elementos de enorme valia e é «apenas» n.º2 do Ranking da IRB) ou da Austrália...

No fundo não passa de uma possibilidade, que serve mais para dar que pensar aos outros - aos nossos poucos leitores! - e meter-nos a pensar a nós - neste caso a mim, amante da modalidade.

6 Comments:

At 4:59 da manhã, Anonymous Anónimo said...

grande selecçao! Mas para mim gostava de ter na minha equipa joe Rokocok, robinson, gavin henson! Ah e o vasco uva!

 
At 3:18 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Conseguiste nao incluir um francês hehehehe.

Mas como disseste Rui é dificil escolher.

Mas olha eu só arranjava espaco aí para o Gavin Henson como disse o Rodrigo.

Um abraco,
Jorge Braz

 
At 4:23 da tarde, Blogger Rui Silva said...

Jorge,

No artigo referi «caprichos». Pois o Henson uma «antipatia-de-estimação» que tenho... LOL

Ele é assim um Beckham no Rugby, tipo miúdo excêntrico que gosta de jogar bem e de dar nas vistas.

Mas é um excelente jogador, não há dúvida. Daqui por 1 ou 2 anos não terei como evitar escolhê-lo para o meu XV de eleição.

Abraço!

 
At 5:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Nao e que concorde com esta seleccao, mas ha algo que nao posso deixar passar.....O Henson?? Mas esta tudo louco??? Desde quando? E a que proposito? Seria pelas suas varias suspensoes? Pelas vitorias fantasticas dadas aos Ospreys? Pelas impressionantes prestacoes em metade das 6 Nacoes? Pela brilhante figura que fez pelos Lions? Talvez pelo fantastico livro que escreveu carregado de anti-desportivismo e criticas aos seus colegas a todos os niveis? Ou seria mesmo pelo aspecto estetico que poderia trazer a equipa? Talvez ate pintasse de novo o cabelo a condizer com as chuteiras para celebrar estar em tal equipa....razao tinha o SCW e o O'Driscol....ja agora em que posicao e que o punham? E que desde abertura ate arrier no ultimo ano passou por todas sem ter impacto nenhum.....tirando alguns pontapes impressionantes a volta do meio campo e um jogador banaliiiiiiiiiiiissimo......
MM
PS: Ja agora Stringer a titular so mesmo como muito boa vontade, ou em jeito de premio pelo ensaio na final da ERC, la boas maos tem ele mas e raro fazer um break, para alem de jogar sempre no limite da lei nas rucks....deem-me o Dwayne Peel a qualquer hora

 
At 5:55 da tarde, Blogger Rui Silva said...

Pois... como pode ver não escolhi o Henson. E escrevi, daqui por um ou dois anos, talvez. Terá de crescer. Não basta ter talento.

Para mim, é bom jogador. Mas não é para um XV do mundo da actualidade.

Quanto ao Stringer, para mim é o formação que este ano mais deu nas vistas. Há quem goste, há quem não goste. Aliás, nem foi escolhido para os Lions, não sei se por lesão.

Mas como referi, a posição de formação foi uma daquelas que me deu que pensar. Outras opções: Piri Weepu, Dwayne Peel (claro!), Dimitri Yachvili... O Kelleher já não gosto tanto, apesar de ser uma opção válida do Graham Henry.

O Henson... é o meu ódio de estimação. Não gosto do gajo e pronto! Parece que não sou o único.

 
At 2:53 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Kelleher..actualmente o melhor formação do mundo

 

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