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segunda-feira, junho 18, 2007

Repto

Ainda vamos a tempo de inscrever uma equipa no torneio final de sevens seniores...

Fica a ideia

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sábado, maio 19, 2007

Murré deixa Belenenses

O pilar luso-argentino Juan Manuel Murré deverá deixar a equipa do Belenenses, sendo igualmente previsível uma mudança de Portugal para Itália. Murré alinhou de azul nas duas últimas temporadas, sendo proveniente do Belgrano Athletic Club, de Buenos Aires.

Ao Juan um desejo de boa sorte na sua vida pessoal e desportiva, excepto (nesta segunda vertente) quando o seu caminho se cruzar com o do Belenenses.

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terça-feira, maio 08, 2007

Ensaios 2006/2007

Ensaios marcados pelo Belenenses em 2006/2007 (Divisão de Honra, Fase regular e Play-off): 40 (média de 2.9 por jogo).

Ensaios sofridos Belenenses em 2006/2007 (Divisão de Honra, Fase regular e Play-off): 42 (média de 3 por jogo).

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Valter Jorge (n.º8) - 6

Juan Murré (pilar) - 3
Sebastião da Cunha (2ª/3ª Linha) - 3
Salvador da Cunha (3ª Linha) - 3
Duarte Bravo (Ponta/Centro) - 3

Diogo Mateus (centro) - 2
Duarte Moreira (asa/ponta) - 2
Francisco Moreira (defesa) - 2
Diogo Miranda (abertura) - 2
João Mirra (defesa) - 2
Carlos Gaspar (centro/formação) - 2

Cristian Spachuk (pilar) - 1
Diogo Pinheiro (centro) - 1
David Mateus (ponta/centro) - 1
Ramiro Alvarez (abertura/ponta) - 1
João Uva (asa) - 1
Diogo Castro (centro) - 1
Gonçalo Lucena (asa) - 1
Tiago Cabral (ponta) - 1

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quinta-feira, maio 03, 2007

XV's azuis em 2006/2007 (DH)

É curioso verificar que durante a temporada desportiva de 2006/2007 (Divisão de Honra, fase regular), o Belenenses nunca repetiu duas vezes o mesmo XV, e quase sempre produziu alterações grandes nas equipas iniciais. É aliás evidente que esta é uma das razões para o insucesso desportivo da equipa durante este ano, aliado ao facto de termos perdido ao longo da temporada 3 capitães (João Uva, Francisco da Cunha e Bruno Nifo), por razões diversas.

A única vez que o Belenenses repetiu um «cinco da frente» (Murteira, China e Juan; Fezas Vital e Lourenço Andrade) acabou por obter duas importantes vitórias sobre Direito (em casa) e Benfica (fora), jogos marcados por boas exibições.

No resto do campeonato... foi o que se viu: grande rotatividade de jogadores nas diversas posições do terreno, com alguns dos jogadores mais experientes a jogarem quase esporadicamente no XV inicial.

Não tenho a ficha de jogo relativa à derrota com o Técnico nas Olaias - aquele que terá sido o pior jogo da temporada - mas relativamente ao todos os outros 14 jogos da DH já disputados (13 da fase regular + 1 do Play-Off) registam-se 37 jogadores nos diversos XV's iniciais do Belenenses:

Murteira, Juan, Spachuk, China, Guillermo, Janardo, Fezas, Lourenço, Miroto, Sebastião, Diogo Jorge, Mata Pereira, Perkins, Lucena, Nogueira, Uva, Salvador, Valter, Miguel Fernandes, G.Gonçalves, Netto, Nifo, Nica, Ramiro, Miranda, Pedro Silva, Bravo, Duarte Moreira, Cabral, João David, Francisco Cunha, Diogo Castro, David, Diogo Mateus, «Hernâni», Moreira e Mirra.

Os jogadores mais utilizados foram Juan Murré (que para mim foi o melhor jogador azul da época, assunto sobre o qual falarei em post específico), Valter Jorge, Paulo Santos, Fezas Vital, Nifo (apesar da ausência na última fase do campeonato e os 2 jogos de um castigo inacreditável após o Belenenses vs. Direito), Mirandinha (a 15 e a 10) e Ramiro (primeiro a 9, depois a 10 e por fim na ponta).

Numa segunda linha de jogadores relativamente estáveis - no que diz respeito ao número de utilizações - temos: Bravo (até se aleijar foi muito utilizado), Uva (apesar da selecção e da ausência na fase final da temporada), Pedro Silva (apesar de não ter sido utilizado na 1ª volta), David Mateus (tantas lesões...), Spachuk (muitas jornadas lesionado e um fim de temporada a asa) e Sebastião. Destaque ainda para o Lucena, que fez 6 jogos como titular, mas que esteve quase sempre presente nas convocatórias.

Depois há um terceiro conjunto de jogadores menos vezes incluídos no XV inicial, por razões muito diversas, e que incluem alguns atletas da equipa que em 2005/2006 esteve à beira do título: Lourenço, Mirra, Francisco da Cunha, Diogo Mateus (regressou apenas no final), Netto (passou a treinador e jogou apenas quando o Nifo estava castigado) e Mata Pereira.

A equipa do Belenenses viveu uma temporada de elevada instabilidade ao nível das disponibilidades dos diversos jogadores, e essa foi de facto uma das razões para tantas derrotas e tanta dificuldade em estabilizar um modelo de jogo.

Para consultar a lista de titulares 2006/2007, clique aqui.

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segunda-feira, abril 30, 2007

2007/2008

Ainda 2006/2007 não acabou e já estou a pensar em 2007/2008.

Esta ano foi mau demais. E foi mau não por causa dos resultados, mas porque os maus resultados foram a consequência da nossa postura colectiva desde o início da temporada. O Belenenses esteve ausente deste campeonato, e na verdade quem o disputou foi uma equipa que vestiu de azul, e que às vezes se parecia muito com o velho Belém...

Como gosto de olhar para o lado positivo das coisas direi que foi um ano de aprendizagem para todos, e que se à primeira todos caímos, à segunda só quem quer não «abre a pestana»!

A secção de Rugby do Belenenses necessita rapidamente de realizar uma avaliação da temporada desportiva que agora termina, analisando todos os aspectos que estiveram na base daquilo que de melhor e de pior se fez durante os últimos meses.

Pessoalmente tenho uma opinião que guardarei para expressar internamente, se houver tempo e espaço para um franco debate acerca do desempenho de todo o grupo de trabalho sénior do meu clube.

No que há secção diz respeito direi ainda assim o seguinte:

a) 2007/2008 tem de ser – obrigatoriamente – um ano de abertura do Rugby do Belenenses ao «Belenenses-Clube». Temos de aumentar significativamente o número de adeptos da nossa equipa de Rugby e deixar de ser apenas «um bar para beber umas cervejas em dias de futebol». Importa criar um vínculo da secção aos sócios, formal (ex. Cartão de Amigo do Rugby) e informal. É preciso dar maior visibilidade à nossa equipa.

b) 2007/2008 terá de ser um ano de intenso esforço para a resolução do problema do espaço/campo para o Rugby do Belenenses. Sair do Restelo acarreta inconvenientes, mas também abre novas possibilidades de expansão da actividade da secção. Os nossos seniores têm de ter a oportunidade para realizar um mínimo de 3 treinos de campo por semana.

c) 2007/2008 terá de ser a temporada de reforço dos meios internos da secção e em particular do grupo de trabalho sénior. Um Director-Desportivo remunerado e um médico avençado são dois reforços com mais utilidade do que dois argentinos e um sul-africano. Temos de dar condições aos que são da casa, pois são eles quem tudo dão, sem nada pedir em troca.

d) 2007/2008 deverá ser o ano em que o Belenenses pauta o seu comportamento pelo escrupuloso respeito (e exigência de respeito por parte de todos os outros) pelos Regulamentos. Chega de falta de objectividade nas decisões da FPR. Chega de incumprimento dos Regulamentos. Chega de clubes a incentivar esse mesmo incumprimentos, em proveito próprio.

e) 2007/2008 deverá ser o ano da aposta desportiva na prata da casa. Continuar a chamar jovens juniores e ex-juniores à equipa principal, corrigindo apenas com recurso a jogadores estrangeiros (Juan Murré e Cristian Spachuk não se encontram naturalmente abrangidos por este minha opinião, até porque são portugueses) as posições de maior fragilidade da equipa e caso não exista alternativa imediata de qualidade dentro do plantel.

f) 2007/2008 deverá marcar o início das comemorações dos 80 anos do Rugby do Belenenses (30.12.2008). Bem sei que o aniversário acontecerá apenas na temporada desportiva 2008/2009, mas creio que as actividades de comemoração desta data tão bonita deveriam começar bem antes, a 1 de Janeiro de 2008.

Sem que sejam cumpridos os pressupostos das alíneas a, b, c, d e e, penso que não poderemos contar com muito mais do que o 5º/6º lugar de 2006/2007. Não porque não exista qualidade na equipa... Mas porque a qualidade por si só não faz milagres. É preciso criar as condições para que o Belém dê, de uma vez por todas, um salto qualitativo para o topo do Rugby nacional.

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segunda-feira, abril 16, 2007

Belém - CDUP | Fotos















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domingo, abril 15, 2007

Belenenses, 13 - CDUP, 33

Há muito que não acontecia, mas o CDUP veio ao Restelo surpreender o Beleneses num jogo decisivo para as aspirações dos azuis. A Final Four fica desde já esquecida, e a equipa deve agora assumir a responsabilidade de terminar a temporada de forma digna, afastando por todos os meios desportivamente legítimos a hipótese macabra da descida de divisão...

Foi um jogo pouco interessante, com uma primeira parte mais aberta e um segundo tempo com várias paragens e mimos de parte a parte (muitos jogadores parecem ter-se esquecido de que era Rugby a modalidade em prática no campo 2 do Restelo, esta tarde).

A equipa nortenha fez 0-6 através de Gonçalo Malheiro, e o Belém respondeu através de Francisco Moreira, que apoiou o n.º13 Carlos Gaspar para fazer 5-6. Depois da conversão, os azuis passavam a vencer por 6-7. Minutos mais tarde, Diogo Miranda chutou para 6-10, mas duas penalidades aproveitadas por Malheiro antes do apoio para o intervalo colocam os universitários na frente por 10-12.

No segundo tempo, o CDUP soube controlar muito bem, e susteve o Belenenses no seu meio campo defensivo durante quase 20 minutos. Jogando com o tempo e conseguindo colocar o capitão Bruno Nifo de fora (cartão amarelo) durante 10 minutos, a equipa verde ainda viu o Belém fazer 13-12, mas embalou nos últimos 10 minutos da partida para três ensaios convertidos.

Vitória justa do CDUP, num jogo em que os azuis voltaram a não se encontrar. No Belenenses, registo para o regresso de Diogo Mateus - bem vindo, Diogo! - que alinhou com a camisola 12, e para Cristian Spachuk, que começou no banco, mas que entrou para flanqueador, posição que não desconhece já que jogava na 3ª linha na sua terra natal, a Argentina.

Uma nota final para o «mau vencer» de um elemento da equipa nortenha, que se voltou por diversas vezes para a bancada provocando o muito público que esta tarde marcou presença no Restelo. Um exemplo negativo, para não repetir.











BELENENSES: Murteira, Guillermo e Juan; Fezas Vital e Miroto; Sebastião da Cunha, Duarte Moreira e Valter Jorge; Bruno Nifo (capitão) e Pedro Silva; Diogo Mateus e Carlos Gaspar; Francisco Moreira, João David e Diogo Miranda.

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quinta-feira, abril 12, 2007

A primeira de três finais

Após 10 jornada de pouca solidez e grandes oscilações ao nível do desempenho da equipa sénior de Rugby do Belenenses (durante as quais aconteceu o «muito bom» e o «muito mau»), os azuis foram à Tapada mostrar que ainda podem ter uma palavra a dizer neste campeonato, e bateram-se com grande valentia. A derrota acabou por acontecer, mas o Belenenses mostrou uma «alma» que ainda não se havia visto em 2006/2007, surpreendendo muitos dos presentes, que esperavam vitória folgada da equipa da casa...

Actual sexta classificada do Campeonato, a equipa azul ainda segue de perto as cinco equipas que ocupam os lugares entre o 2º e o 5º (Direito, CDUL, CDUP e Benfica). Assim, ainda é possível a qualificação do Belém para a «Final Four», que apurará o campeão nacional 2006/2007.

Para conseguir esse feito, o conjunto do Restelo – sem margem de manobra – vê-se obrigado a ganhar (e se possível com ponto bónus) os três jogos que se seguem, contra CDUP (em casa), Direito (fora) e Benfica (em casa). São três verdadeiras finais – contra concorrentes directos – que podem catapultar a equipa de Francisco Borges e Pedro Netto para a luta por um título que lhe escapou em 80 minutos – de forma totalmente injusta, diga-se – na temporada passada.

A primeira «final» é no domingo, frente a uma equipa do CDUP que nunca se rende e que é sem dúvida um dos XV’s mais aguerridos e lutadores da Divisão de Honra.

A equipa azul promete muita luta e espera-se que volte a entrar em campo com a disposição evidenciada na passada quinta-feira, quando empurrou sem apelo nem agravo a equipa de Agronomia para o seu meio campo durante grande parte da partida, em especial nos primeiros 25 minutos de jogo.

O apoio dos sócios e adeptos do Belenenses também pode «entrar em campo», e por isso convidamos todos aqueles que gostam do Belém a estar presentes nas bancadas do campo n.º2 do Complexo do Restelo, a partir das 16:00 horas de domingo. A equipa, pouco habituada ao apoio da generalidade dos associados do clube, saberá com toda a certeza «receber» e reconhecer todos aqueles que a apoiem, reforçando os esforços dentro das quatro linhas.

Nesta «final» jogamos todos!

O árbitro da partida será o luso-australiano Rohan Hoffman, que este ano já apitou o Belenenses por duas vezes: derrota com Agronomia em casa e vitória fora, contra o Benfica.

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quinta-feira, abril 05, 2007

Onde andou esta atitude?

O Belenenses perdeu esta noite na Tapada da Ajuda, casa da Agronomia, por 25-11. Importa todavia afirmar, porque é verdade e esta equipa merece o elogio, que o XV do Restelo não foi inferior ao adversário, tendo aliás dominado o jogo durante vários períodos.

O domínio dos azuis foi bastante intenso nos primeiros 20 minutos do jogo, disputados na sua quase totalidade no meio campo da equipa da casa. Os avançados do Belenenses trabalharam muito e bem neste período do jogo, dominando na touche e na mêlée, tendo aliás empurrado o pack agrónomo e conquistado bolas de introdução dos homens da Tapada.

O muito trabalho dos avançados azuis quase deu ensaio, mas foi o asa sul-africano Jacques Roux a aproveitar um erro azul na touche para correr 50 metros, sacudindo a pressão e criando algum perigo para a equipa da casa. O centro Carlos Gaspar foi todavia muito rápido no trabalho defensivo, e não obstante a diferença de peso dos dois atletas placou o 3ª linha agrónomo, e permitiu ao Belenenses reorganizar-se na defesa, lançando novamente o ataque.

Aos 14 minutos os azuis dispuseram da primeira oportunidade para pontuar, mas Francisco Moreira (hoje a jogar na ponta) não deu a direcção certa à oval.

Os azuis jogavam nos 22 metros adversários, e aos 16 minutos o mesmo jogador isola-se no lado fechado. Todavia, quando o ensaio parecia inevitável o árbitro António Moita interrompe a partida, concedendo a falta ao Belenenses e beneficiando assim a equipa faltosa… Seria a primeira de muitas decisões infelizes verificadas ao longo dos 80 minutos de jogo.

O jogo tinha nesta fase sentido único, e por duas vezes a bem organizada defesa verde e branca evitou ensaios em cima da linha.

Aos 25 minutos, o Belenenses chegaria a uma vantagem justa (mas curta), com Francisco Moreira a chutar de forma certeira para 0-3.

Aos 30 minutos acontece a segunda situação polémica da noite, com o fiscal-de-linha a assinalar um ensaio para a equipa de Agronomia que ninguém viu, a equipa da casa não comemorou e o árbitro da partida não validou… senão após mais de 30 segundos.

Até ao intervalo, e já com o jogo mais equilibrado, Francisco Moreira voltou a marcar, estabelecendo o 5-6 que premiava de forma modesta o melhor jogo dos azuis, que beneficiando do vento a favor tiveram muita posse de bola e várias situações de ensaio eminente.

O segundo tempo iniciou com a equipa de Agronomia a aproveitar a circunstância de jogar de costas para o vento. Os homens da Tapada equilibraram o jogo, e estiveram mais tempo no meio campo do Belenenses. Todavia, a equipa azul não se desorganizou e mesmo quando Vasco Gaspar chutou para 8-6, os avançados belenenses mantiveram a postura lutadora, e chegaram ao ensaio – por Juan Murré – após um excelente trabalho do cinco da frente (8-11).

A equipa de Agronomia não baixou os braços, e nos últimos 20 minutos de jogo pressionou bastante a equipa do Belenenses. A pressão e sobretudo a grande eficácia nos momentos de posse de bola resultaram os dois ensaios (11-15 e 11-20), numa fase em que os azuis começavam a pagar a factura do enorme esforço físico realizado até ao momento.

O XV do Restelo voltava a carregar – o espírito guerreiro da nossa equipa de Rugby esteve esta noite de volta, o que só pode ser motivo de orgulho para todos! – mas encontrava pela frente não apenas uma boa equipa… como também um fiscal-de-linha apostado em destruir as possibilidades de discutir o resultado por parte da equipa belenense.

Assim, o mesmo fiscal que havia assinalado um verdadeiro ensaio fantasma na primeira parte deu indicação ao juiz António Moita para expulsar temporariamente o 2ª linha Fezas Vital na sequência de uma jogada em que a falta havia sido assinalada a favor do Belenenses e durante a qual havia sido aplicada uma «gravata» ao jogador azul que conduzia um maul em progressão. Ninguém percebeu o motivo do cartão ao jogador do pack belenense, e pior: ninguém percebeu o motivo que levou o fiscal-de-linha a não reportar a António Moita o jogo perigoso do pack agrónomo.

Com o Belenenses a jogar em inferioridade numérica, Vasco Gaspar chutou aos postes para estabelecer o 11-25 final, com a bola a bater no poste e a entrar (pela segunda vez no mesmo jogo).

No fim dos 80 minutos, e não discutindo o mérito da equipa vencedora, que fez por ganhar, não podemos deixar de formular duas notas importantes, que saem realçados da partida desta noite:

a) o Belenenses jogou com uma vontade, um espírito e uma entrega que ainda não haviamos visto esta temporada (não obstante a grande juventude da equipa)… É caso para perguntar: onde andou esta atitude durante os primeiros meses do campeonato?

b) uma segunda observação para a equipa de arbitragem, e em especial para António Moita, que viu o seu desempenho fortemente condicionado pelo «auxílio» de dois fiscais-de-linha directa e activamente vinculados a um outro emblema que com o Belenenses disputa o apuramento para a Final Four… A situação hoje verificada na Tapada da Ajuda coloca a nú, uma vez mais, os problemas que subsistem na arbitragem, e que passam por uma tremenda falta de bom senso na hora de escolher árbitros e fiscais-de-linha (estes, segundo parece, convidados pelo árbitro nomeado).

FICHA DE JOGO

Agronomia, 25 – Belenenses, 11
Tapada da Ajuda, 05/04/2007 (20:30h)
Árbitro: António Moita

Belenenses: Juan Murré (5), Guillermo Malin e Fernando Murteira; Fezas Vital e Sebastião da Cunha; Salvador da Cunha, Francisco Nogueira e Valter Jorge; Bruno Nifo (capitão) e Ramiro Alvarez; Diogo Castro e Carlos Gaspar; Francisco Moreira (3+3), Duarte Moreira e Diogo Miranda. No banco: Carlos Janardo, Marco Miroto, Diogo Jorge, Gonçalo Lucena, Gonçalo Gonçalves, Diogo Pinheiro e Tiago Cabral.

Resta-me desejar uma boa Páscoa para toda a comunidade oval.

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Agronomia vs Belenenses

O Belém joga esta noite no Campo da Tapada, frente ao XV de Agronomia. O jogo tem hora marcada para as 20:30h, e será apitado por António Moita.

TODOS À TAPADA!

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sábado, março 31, 2007

Azuis regressam às vitórias

O Belenenses bateu esta tarde a equipa do Cascais por 20-18 (3-3 em ensaios e 12-13 ao intervalo).

A equipa do Belenenses alinhou com Juan Murré, Paulo Santos e Guillermo Malin; Fezas Vital e Marco Miroto; Sebastião da Cunha, Miguel Fernandes e Gonçalo Gonçalves; Bruno Nifo (capitão) e Ramiro Alvarez; Diogo Castro e David Mateus; Duarte Bravo, Duarte Moreira e Diogo Miranda. No banco estiveram Fernando Murteira, Carlos Janardo, Gonçalo Lucena, Carlos Gaspar, José Maria Lino, Diogo Pinheiro e Tiago Cabral.

Marcaram pelo Belenenses Duarte Moreira (5), Diogo Miranda (5+2+3) e Sebastião da Cunha (5).

Nota muito positiva para a estreia de (mais) um junior na equipa senior: desta feira foi o ponta Duarte Moreira (que nos juniores alinha também a asa). Muito bem vindo e muita sorte no futuro!

Leia a crónica do jogo no Portal Oficial do Belenenses.















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sexta-feira, março 30, 2007

Belém recebe Cascais em Monsanto...

O jogo entre Belenenses e Cascais realiza-se este sábado, pelas 16 horas, nas instalações do G.D.Direito, em Monsanto.

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domingo, março 25, 2007

Seniores sem vontade



Não sei se foi da mudança da hora mas esta tarde a equipa sénior do Belenenses não tinha a cabeça dentro de campo. Foram flagrantes os erros básicos, num grupo em que o alento e a vontade faltaram em cada momento, faltaram mãos para uma bola que teimava em saltar para os homens das Olaias.



Apenas Duarte Bravo conseguiu chegar à linha de meta adversária, num ensaio prontamente transformado por Francisco Moreira, arrecadando os únicos 7 pontos para a equipa do Restelo. O Homem do jogo foi (a meu ver) Fezas Vital, o único jogador do Belém a avançar no campo. O resultado final fixou-se em 28-7.

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quinta-feira, março 22, 2007

Seniores também jogam...

Os rapazes da formação são as estrelas do fim-de-semana (ganhem ou percam fizeram uma grande época e isso, por si só, confere-lhes um merecido destaque!), mas os seniores também jogam:

Técnico vs. BELENENSES
Olaias, 25 de Março (domingo)
15:00h

Belenenses - 5º classificado - 16 pts.
D V V D D V V D

Técnico - 8º classificado - 3 pts.
D D D D E D D D

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sábado, fevereiro 24, 2007

Belenenses, 26 - CDUL, 32

Dados do Jogo:

Restelo 2, 12:00h
8ª Jornada da Divisão de Honra
Árbitro: Fabrice Delpont

Belenenses, 26 (4 ensaios)
CDUL, 32 (3 ensaios)

BELENENSES: Juan Murré, Paulo Santos (Guillermo Malin) e Fernando Murteira; Fezas Vital e Sebastião da Cunha (Marco Miroto); Salvador da Cunha (5+5), João Uva (5) e Valter Jorge; Pedro Netto (Carlos Gaspar) e Ramiro Alvarez (João Mirra); Duarte Bravo (5), Pedro Silva, David Mateus e Francisco da Cunha (capitão); Diogo Miranda (2+2+2). Suplentes não utilizados: Diogo Jorge, Gonçalo Lucena e Diogo Castro.

Disciplina: João Uva (amarelo aos 74').

CDUL: Francisco Magalhães, Duarte Figueiredo (5) e Kirkwood; Andrew Garton e Afonso Granate (Sommer Ribeiro); F.Miranda (F. Melim), Francisco Coimbra (Machado) e Tiago Girão (5); Sacadura (5) e Pedro Cabral (3+3+3+3+2); Gonçalo Foro, Marius, Nuno Ferreira (Pinto de Magalhães) Frederico Figueiredo (Belo); Nuno Penha e Costa.

Pontuação: o Belenenses faz 2 pontos bónus, correspondentes a 4 ensaios marcados e à derrota por diferença inferior a 8 pontos. O CDUL marca os 4 pontos da vitória.

Outros jogos:

CDUP, 51 - Cascais, 0
Benfica, 9 - Agronomia, 17
Direito, 43 - Técnico, 6

Classificação:

1. Agronomia - 36 pontos
2. Direito - 27 pontos
3. CDUP - 20 pontos
4. Benfica - 19 pontos
5. Belenenses - 18 pontos
6. CDUL - 16 pontos
7. Cascais - 10 pontos
8. Técnico - 3 pontos

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quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Segue-se o CDUL...

A segunda volta arranca com o clássico do Rugby português, tal como a primeira havia encerrado com um duelo entre dois velhos rivais do desporto nacional. Belenenses e CDUL enfrentam no Restelo, numa altura em que as duas equipas se encontram muito próximas na tabela classificativa, tendo pelo meio o CDUP (que torce com certeza pelo empate, enquanto recebe no Porto o Cascais).

Desde já manifesto a minha confiança na capacidade da equipa do Belenenses para vencer este importante jogo, que pode cimentar a nossa candidatura à Final Four e aproximar-nos ainda mais o Benfica, que defronta a fortíssima Agronomia, líder invicta da Divisão de Honra.

Ainda assim, e porque os jogos apenas se ganham em campo e ao fim de 80 minutos, recordo que foi o CDUL a equipa que – entre as três que bateram o Belenenses até ao momento – ultrapassou o XV da Cruz de Cristo com maior facilidade, conquistando aliás ponto bónus e tendo ao fim de 40 minutos a partida completamente controlada...

Nenhum conjunto está em condições de cantar vitória antes do apito final, e volto a escrever hoje aquilo que havia escrito há umas semanas atrás, dias antes daquele gélido jogo no Universitário de Lisboa: o maior inimigo do Belenenses encontra-se quase sempre dentro de si próprio. É preciso encarar todos os jogos com inteira disponibilidade física e mental, tendo um e apenas um objectivo: ganhar, respeitando o adversário e a equipa de arbitragem.

Por falar em árbitros, de acordo com o Blog do CDUL (Formação), a partida de sábado será apitada pelo francês Fabrice Delpont. Desconheço as razões que estão na origem da chamada de árbitros estrangeiros à fase regular do nosso campeonato. Não é todavia a primeira (e provavelmente não será a última) vez que tal acontece, e creio mesmo que pode ser uma experiência interessante para todos os envolvidos. Uma coisa é certa: seja qual for o vencedor, seja qual for a qualidade da arbitragem... ninguém poderá sugerir simpatias ou antipatias...

O Belém apresentar-se-á praticamente na máxima força, com o regresso de João Uva (esteve ausente do encontro com o Benfica devido a uma concussão sofrida no treino da selecção), João Mirra e Mata Pereira, que depois de várias semanas ausente por motivos académicos se voltou a treinar. De fora continuam Cristian Spachuk, Diogo Pinheiro e o castigado Bruno Nifo, que cumpre contra o CDUL o último jogo da caricata penalização decidida pelo Conselho de Disciplina da FPR.


Legenda: Mata Pereira regressou à equipa depois de algumas semanas de ausência por motivos académicos.

Porque a vitória é vital, e porque jogamos na nossa casa, é importante que todos se mobilizem para o Restelo (incluindo os mais novos, cujas competições se encontram paradas...) no sentido de apoiar a equipa do Belém.

Dados do Jogo:

Belenenses vs. CDUL
Campeonato Nacional de Honra (7ª Jornada)
Sábado, 24/02/2007 (12:00 horas)
Árbitro: Fabrice Delpont (França)

Belenenses - V V D D D V V V (4V e 3D)
CDUL - D V D D V D D (2V e 5D)

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segunda-feira, fevereiro 19, 2007

1ª volta: em jeito de balanço…



Terminou a primeira volta da chamada Divisão de Honra (DH) e é tempo de todos os «actores» envolvidos na prova máxima do Rugby masculino português pensarem um pouco acerca das incidências destas primeiras sete jornadas da prova.

É verdade que a DH tem sido marcada pelos sucessivos compromissos internacionais da selecção nacional de XV (e de Sevens também), a qual se encontra – e ainda bem! – a lutar pelo apuramento para o Mundial de França, no final do Verão deste mesmo ano.

Não me vou todavia alongar sobre esse delicado tema, que deverá ser analisado sobretudo pela FPR, pelas estruturas dirigentes dos clubes e pelos responsáveis técnicos da equipa nacional e dos 8 emblemas que disputam o título nacional.

Centro-me no meu clube – o «Belém» – para dizer que se confirmou aquilo que todos sabíamos desde que a equipa começou a treinar: num ano marcado pela intenção de renovar e rejuvenescer a equipa seniores, os resultados nem sempre são compatíveis com as aspirações de todos. É o preço a pagar pelo processo em curso no Belenenses, o qual é inevitável (em todas as equipas aliás). Algumas já o iniciaram antes (caso do CDUL) e outras ainda estão a preparar a necessária transição.

Cerca de 12 abandonos e muitos ingressos na equipa sénior – sobretudo por parte de jogadores oriundos da formação – obrigam a um período de adaptação, de conhecimento mútuo (dentro e fora de campo) por parte dos jogadores, técnicos e dirigentes. Não se trata de uma tarefa fácil nem realizável de um dia para o outro.

Eis a lista de abandonos e ingressos:

Abandonos:
- António Cunha «Balula» (3ª linha)
- Pedro Silveira (3/4's)
- Rodrigo Silveira (Talonador)
- Manuel Castagnet (3ª linha)
- Emiliano Castagnet (ponta)
- Nicolas Formigo (Talonador)
- André Santos (Talonador)
- David Penalva (2ª linha)
- Diogo Mateus (Centro)
- Francisco Nogueira (*) (Asa)
- Vaz Pinto (2ª Linha)
- Nuno Garvão

Ingressos:
- Diogo Miranda (Abertura)
- Fezas Vital (2ª Linha)
- Salvador da Cunha (**) (3ª Linha)
- Diogo Jorge (2/3ª Linha)
- Duarte Bravo (Ponta)
- Carlos Gaspar (Formação)
- Pedro Ribeiro Cruz (Ponta)
- Tiago Cabral (Ponta)
- José Mª Lino (Formação)
- Ramiro Alvarez (Abertura)
- Guillermo Malin (Talonador)
- Reggie Perkins (n.º8)

Dos «reforços» estrangeiros (3), Reggie Perkins (África do Sul) não se adaptou e desvinculou-se do clube, cumprindo a vontade de ambas as partes. Guillermo Malin apenas se estreou frente ao CDUP (por motivo de lesão) e Ramiro Alvarez alinhou desde o primeiro encontro, em Cascais, primeiro como formação e depois como médio-abertura, posição que é a sua.

O Belém começou bem a Divisão de Honra, com duas vitórias importantes frente ao Cascais (fora) e ao Técnico (em casa). Com um pack muito forte, o Belém controlou os jogos através dos seus avançados e poderia – quer num jogo, quer no outro – garantido 5 pontos. Em Cascais esteve a 2 metros do ensaio (em cima da hora) e no Restelo, com o Técnico, poderia ter feito mais e melhor.

O ano de 2007 trouxe todavia a primeira derrota caseira – frente à equipa de Agronomia – e duas derrotas fora de portas (CDUP e CDUL). A equipa apresentou-se desfalcada, é certo, mas o problema fundamental pareceu residir na fraca atitude competitiva e na pouca agressividade dentro de campo.

No jogo com o Direito já se verificaram algumas correcções e um comportamento muito diferente dentro de campo, sobretudo ao nível defensivo. Mais placagens, mais pressão sobre o adversário, excelente atitude nas fases estáticas e eficácia no momento de atacar. O Belenenses materializou em campo – contra o Direito e também depois com o Benfica – um princípio cada vez mais defendido no Rugby de hoje: mais importante do que ter maior posse de bola é ser mais eficaz com a bola na mão.

Igualmente importantes foram os regressos à equipa de alguns atletas ausentes e lesionados até a estas duas últimas jornadas da 1ª volta. Pedro Silva a jogar a 1º centro (lugar até então ocupado por David Mateus) e Lourenço Andrade («Esparguete») na 2ª linha trouxeram mais experiência e consistência a um conjunto marcado pela muita juventude.

Durante estas primeiras 7 jornadas há a registar várias ausências por lesão. Cristian Spachuk, Diogo Pinheiro, Guillermo Malin, Francisco Moreira, Pedro Silva e João Uva foram alguns dos habituais titulares afastados de vários jogos devido a lesão.

Tal como se havia verificado em 2005/2006, o Belenenses continua a apresentar um baixo aproveitamento dos pontapés aos postes (conversões, penalidades e drops), sendo que em alguns jogos esse facto foi determinante no desenrolar da partida (ex. derrota no Porto, frente ao CDUP). Este facto não deve todavia fazer esquecer que a equipa tem no seu seio bons chutadores (Pedro Silva, Diogo Miranda, Ramiro Alvarez e Francisco Moreira), que poderão ter uma palavra a dizer durante o resto da temporada.

Importa ainda referir que o Belenenses é a única equipa que ainda não marcou nenhum ponto bónus durante esta edição da Divisão de Honra, contrariamente ao que aconteceu no ano passado, durante o qual foram os azuis o conjunto que mais beneficiou das bonificações previstas no regulamento.

O Belenenses marcou sempre ensaios – em todos os jogos – mas nunca foi além dos 3. Vejamos:

vs. Cascais (V, 11-25): 3 ensaios
vs. Técnico (V, 20-8): 3 ensaios
vs. Agronomia (D, 5-30): 1 ensaio
vs. CDUP (D, 15-7): 1 ensaio
vs. CDUL (D, 39-19): 1 ensaio
vs. Direito (V, 13-0): 2 ensaios
vs. Benfica (V, 15-18): 3 ensaios

Nas derrotas, o Belém também nunca obteve diferenças pontuais inferiores a 8 pontos, o que não lhe permitiu somar nenhum ponto na tabela classificativa.

Relativamente aos adversários do Belém nos jogos da 1ª volta, apenas CDUL e Benfica obtiveram bonificação. Os primeiros porque marcaram mais de 4 ensaios e os segundo devido à diferença no marcador.

Notas:

(*) – Deve regressar a Portugal e ao Belenenses durante a 2ª volta do Campeonato.
(**) – Já se encontrava integrado na equipa sénior em 2005/2006, tendo apenas jogado alguns minutos contra a Académica, em Coimbra.

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sábado, fevereiro 17, 2007

Vitória suada mas... justa!

O Belenenses foi esta tarde ao EUL, casa emprestada do Benfica, conquistar 4 preciosos pontos na luta pelo apuramento para a Final Four. Os azuis do Restelo marcaram três ensaios contra dois, e o marcador registou no final dos 80 minutos 15-18. O jogo, nem sempre bem jogado, valeu sobretudo pela luta e pela incerteza no resultado.



A equipa azul apresentou-se com um XV novo (a equipa ainda não conseguiu apresentar-se duas vezes da mesma forma), marcado sobretudo pela ausência do capitão João Uva, que sofreu uma concussão no treino da passada 4ª feira (selecção nacional). Igualmente ausentes estiveram Francisco Moreira e Mata Pereira (questões pessoais), Cristian Spachuk, João Mirra e Diogo Pinheiro (lesão), e Bruno Nifo (castigo).

Assim, e para este importante jogo (contra uma boa equipa e que fechava a 1ª volta do campeonato), Francisco Borges e Pedro Netto introduziram algumas alterações face ao jogo com o Direito: Netto - que este ano é treinador-jogador - entrou para o lugar
de formação, e Diogo Miranda vestiu a camisola n.º15 (tal como havia acontecido contra o CDUL). Saiu Murteira e entrou Guillermo para a 1ª linha. Sebastião da Cunha vestiu a camisola n.º6, com o seu irmão Salvador a alinhar com a n.º7.

Nos primeiros 10 minutos do encontro, intenso domínio do Benfica, que «acampou» nos 22 metros do Belenenses para fazer o primeiro ensaio da tarde (5-0).

O Belém sacudiu a pressão e poderia ter reduzido quando Pedro Silva chutou a 45 metros dos postes, sem sucesso. O jogo equilibrava-se e aos rápidos ataques do Benfica, com Filipe Grenho a distribuir muito jogo, respondia o Belém com muitas fases e Pedro Netto a fazer uso de toda a sua experiência para pautar o jogo ofensivo azul.



Assim, aos 20 minutos e após uma sequência «touche-maul» a 5 metros da linha de ensaio do Benfica, os avançados belenenses trabalharam bem e criaram espaço para que o ponta Francisco Cunha aproveitasse o espaço no lado fechado, empatando a partida a 5 pontos.

Cinco minutos mais tarde, uma penalidade frontal aos postes permitia ao conjunto do Restelo somar 3 pontos, e aos 35 foi a vez de Sebastião da Cunha - regressado da selecção de Sevens - fugir pela esquerda (após uma excelente jogada dos avançados, com Fezas Vital a fazer um passe longo para a ponta) e correr dentro da área de ensaio para 5-13.



Perto dos 40 minutos, e na sequência de um maul azul que avançava, um jogador do Benfica cai propositadamente - procurando a derrocada do maul - e é pisado por Juan Murré. Rohan Hoffman, em cima da jogada, intervem e mostra o cartão amarelo ao pilar luso-argentino do Belenenses, o que obrigou o conjunto do Restelo a terminar a 1ª parte e iniciar a 2ª com menos um elemento do seu bloco avançado...

O segundo tempo iniciou-se de forma algo lenta, com as duas equipas a usar muito o jogo ao pé, tentando colocar a oval perto dos 22 metros do adversário. Assim, durante cerca de 20 minutos não se registaram pontos, mas é justo reconhecer que o Benfica esteve perto do ensaio por duas vezes. O Belenenses voltou todavia a estar bastante agressivo e atento na defesa, e acabou por evitar males maiores, chegando aos últimos minutos do jogo em vantagem.

A insistência benfiquista deu todavia frutos, e à entrada para a fase decisiva do jogo os encarnados chegaram ao ensaio, relançando o jogo, com o marcador a registar 12-13, após conversão.

Com o jogo a terminar, e durante uma jogada de contra-ataque do Belenenses, o centro Hugo Melo faz obstrução sobre o formação Pedro Netto, e vê o cartão amarelo. O Benfica ficou assim com menos um homem na linha de três-quartos, fragilidade aproveitada pelo Belenenses para chegar aos 12-18, com Diogo Miranda a aproveitar a ausência do centro para correr 35 metros e obter o terceiro ensaio azul da tarde.

Até ao final, registo para uma penalidade aproveitada por Filipe Grenho (15-18) e para o facto dos encarnados nunca terem desistido, facto que acaba por valorizar a vitória do Belenenses e sobretudo a garra e excelente atitude defensiva do XV da Cruz de Cristo! É precisamente na defesa que se ganham estes jogos mais equilibrados.

O Belenenses passa a somar 16 pontos, menos dois que o Benfica (que fez ponto bónus, correspondente à derrota por menos de 8 pontos), reforçando a sua 4ª posição e a candidatura à Final Four.

Segue-se a visita ao Técnico, prevista para a próxima 3ª feira.

Ficha de Jogo:

Benfica, 15 (2 ensaios)
Belenenses, 18 (3 ensaios)

Árbitro: Rohan Hoffman

Belenenses:

1. Guillermo (Murteira)
2. Paulo Santos
3. Juan Murré
4. Fezas Vital
5. Lourenço Andrade (Marco Miroto)
6. Sebastião da Cunha
7. Salvador da Cunha
8. Valter Jorge
9. Pedro Netto
10. Ramiro Alvarez
11. Duarte Bravo
12. Pedro Silva
13. David Mateus
14. Francisco da Cunha (c)
15. Diogo Miranda

Jogadores não utilizados: Carlos Janardo, António Fraga, Diogo Jorge, Diogo Castro e Gonçalo Lucena.

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Nova vitória (15-18)!

O Belenenses bateu esta tarde o Benfica, em jogo disputado no Universitário de Lisboa, por 15-18. Do lado azul marcaram Francisco da Cunha (5), Sebastião da Cunha (5), Diogo Miranda (5+3).

Para mais tarde ficam prometidas a crónica e as fotografias.

Parabéns, rapaziada! Sempre a subir!

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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

O clássico dos clássicos!...

Belenenses e Benfica são as duas equipas mais antigas no Rugby nacional. Os dois emblemas são os que jogam a modalidade de forma ininterrupta há mais tempo, e se contarmos as épocas já cumpridas pelos dois emblemas chegamos à conclusão de que, mesmo com interrupções, encarnados e azuis são os XV's que andam nisto da bola oval há mais anos... mesmo tendo em conta que o Futebol é, para os dois clubes, a modalidade considerada n.º1 pela massa associativa.

É justo dizer que foi o Benfica quem, no final do ano de 1928, apadrinhou o primeiro jogo disputado pelo Belém. Vencemos nós, belenenses, por 11-0 e sobre esse mesmo jogo podem ler aqui.

Assim, é com muito interesse que assisto a todas as edições deste «clássico dos clássicos» do Rugby português, e só tenho pena que as assistências sejam na generalidade dos jogos entre as duas equipas tão escassas. Creio que Belenenses e Benfica têm pela frente um colossal trabalho de atracção de público aos seus jogos, e esse trabalho tem de ser iniciado pelos clubes pois... ninguém o vai fazer por eles.

Há «milhentas» formas de promover os jogos e em particular este «clássico». Uma delas, proponho eu, é fazer coincidir com o jogo para o campeonato a disputa de um troféu específico entre os dois conjuntos. Quero dizer, acho que seria interessante realizar-se anualmente (um ano no Restelo, no outro em casa do Benfica) um jogo enre as duas equipas que contasse para dois efeitos: o Campeonato Nacional e uma prova particular envolvendo os dois emblemas.

Seja como for, o jogo de amanhã não é a feijões (muito pelo contrário!) e conta para a prova máxima do Rugby nacional. Que melhor razão existe para que a ele se assista?

A todos os belenenses apelo à mobilização em torno da nossa equipa. E mesmo sabendo que este trabalho de «chamar gente ao Rugby» não é fácil, persisto nesta cruzada (um pouco desacompanhado, é certo...) na esperança de amanhã ver lá uma cara nova, de cachecol ou bandeira azul.

Força Belém!

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