#1Por ALEXANDRE REISin Jornal RecordRâguebi: Tomaz Morais seduzido por Academia dos leõesOBJECTIVO MUNDIAL PODE FECHAR CICLO DO SELECCIONADORA missão de levar Portugal ao eventual apuramento para o Mundial de França (2007) vai, muito provavelmente, fechar um ciclo na carreira de Tomaz Morais, seleccionador nacional.
O também professor de Desporto na Lusófona tem colaborado pontualmente com a Academia de futebol do Sporting, em Alcochete, e os leões já demonstraram interesse em garantir nos seus quadros o categorizado técnico, nomeado para “Treinador do Ano 2004” pela Federação Internacional (IRB).
Pese a sedução de Morais pelo Sporting, clube de que é adepto, a possibilidade ainda está longe de se concretizar, mas pode ganhar forma com o decorrer do tempo.
“Assumi um compromisso com estes rapazes, de lutarmos pelo apuramento para o Mundial, pelo que vou até ao fim. Não os ia deixar a meio do percurso. Depois desta missão, pode ser que a porta ainda esteja aberta”, considerou o seleccionador, que termina contrato com a Federação (FPR) em Agosto de 2007, antes da realização da prova gaulesa, entre 7 de Setembro e 20 de Outubro.
Faltam condiçõesApesar das recentes conquistas de Portugal, vencedor do Torneio das Seis Nações (Grupo B) em 2004 e apurado para o playoff de qualificação para o Mundial frente à Geórgia – a primeira mão decorre sábado em Tiblissi –, Morais não tem visto evolução nas condições de trabalho, manifestando-se desiludido:
“Cada dia que passa é tudo mais difícil. Tem de haver uma estratégia da Federação para os jogadores serem libertados dos compromissos profissionais, pois já se viu que conciliar a alta competição com uma profissão é impossível em Portugal. Tive de dispensar Sebastião Cunha e Mata Pereira, porque têm um teste universitário inadiável no dia do jogo. Já Miguel Portela chegou ao treino quase no fim, por causa do trabalho. Assim não pode ser. Isto não é um passeio. É uma representação nacional. São jogadores que lutam até à exaustão, terminando os jogos com o sangue na cara.”
Créditos: Jornal Record.
#2Por José Rodriguesin Jornal O JogoPortugal em uníssono à procura do sonhoA selecção partiu para a Geórgia com uma única ideia: resolver a qualificação agora em Novembro e ver garantida a sua presença no Mundial
A Selecção Nacional partiu ontem para a Geórgia onde, no próximo sábado, vai disputar o primeiro jogo do "play-off" de apuramento para a Taça do Mundo de 2007.
Nunca a formação das "quinas" esteve tão perto de se apurar para um Mundial e a motivação é grande num grupo de trabalho muito coeso e que tem vindo a alimentar o sonho ao longo de quatro anos.
Mas a tarefa que espera a formação das "quinas" não é nada fácil e além de um adversário poderoso, os "Lobos" terão de mostrar toda a sua garra num "ambiente muito hostil, de grande rudeza, onde a comida é francamente má e onde não há como passar o tempo", disse o seleccionador nacional, Tomaz Morais, que acrescentou: "Estes jogos ganham-se, sobretudo, com a cabeça. Temos de ser muito fortes para não desistir nunca. Enquanto houver sangue nas veias e ar nos pulmões, vamos à guerra, temos de nos superar".
À partida de Lisboa e depois de uma preparação cuidada, com as limitações próprias de amadores, uma ideia era comum a todo o grupo - resolver o apuramento neste "play-off". Para isso, Tomaz Morais insistiu no "sistema de jogo, com sessões curtas, mas de grande vivacidade para tentar criar aquilo que pretendemos do jogo. Vamos montar uma defesa muito agressiva, com placagem muito baixa e a atacar vamos tentar não jogar nos nossos 40 metros e arriscar com responsabilidade", disse e, rematando: "Não há medos nem receios, temos de os enfrentar olhos nos olhos e derrubá-los, porque o pensamento é só um: resolver tudo agora".
"Vamos montar uma defesa muito agressiva, com placagem muito baixa e a atacar vamos tentar não jogar nos nossos 40 metros e arriscar com responsabilidade"
TOMAZ MORAIS, SELECCIONADOR NACIONAL
#3In Jornal A BolaTomaz Morais divulga eleitos para a GeórgiaO seleccionador nacional de râguebi, Tomaz Morais, divulgou, esta terça-feira, a lista de convocados para o jogo de sábado, na Geórgia, relativo à primeira «mão» do «play off» de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2007, a decorrer em França.
ASF
A equipa das quinas parte quarta-feira, ao início da tarde, para Munique e só deve chegar a Tbilissi pelas 5 horas locais de sexta-feira. O jogo da primeira «mão» realiza-se sábado a partir das 19 horas (15 horas em Portugal Continental). A partida de Lisboa está marcada para o próximo dia 25.
Lista dos convocados:Pilares: Joaquim Ferreira, Cristian Spachuk, Rui Cordeiro e Gustavo Duarte;
Talonadores: João Correia e Paulo Santos;
Segundas linhas: Marcello D´Orey e Gonçalo Uva;
Terceiras linhas: Vasco Uva, Diogo Coutinho, Paulo Murinello, Juan Severino e Francisco Fragateiro;
Formação: José Pinto e Luís Pissarra;
Aberturas: Duarte Pinto;
Centros: Diogo Mateus e Miguel Portela;
Pontas: Pedro Carvalho, Frederico Sousa e Filipe Saldanha;
Defesas: António Aguilar, Pedro Leal e Gonçalo Malheiro.
#4in O Norte DesportivoPORTUGAL CONFIANTE PARA JOGO COM GEÓRGIAA Selecção Portuguesa partiu ontem para a Geórgia com diversas dificuldades logísticas, mas “determinada” a contrariar, sábado, em Tbilissi, o claro favoritismo adversário e apurar-se pela primeira vez para o Campeonato do Mundo. “A nossa missão é complicada, mas a equipa está bem e confiante. Apesar de todas as dificuldades, estamos determinados a garantir um bom resultado, que nos permita discutir a eliminatória dia 25, em Lisboa”, garantiu o seleccionador Tomaz Morais, perspectivando a primeira mão do «playoff», que explicou alguns dos problemas lusos: “Somos uma equipa amadora a competir no meio profissional. Trabalhamos à noite, a horas que são para as pessoas descansarem, não podemos treinar duas vezes por dia e raramente juntamos num treino todos os jogadores convocados. Ainda por cima, desta vez, não vamos contar com dois universitários que estão em exames, nem com um atleta que joga em França, pois o seu clube não o libertou”. Além disso, os problemas com a alimentação, já sentidos na última visita, em Março, agravam o cenário, desabafou Tomaz Morais: “É complicadíssimo, mas é o que está nas nossas possibilidades “. O “enorme potencial” do adversário também não facilita a tarefa portuguesa: “Têm uma grande consistência de jogo, possuem uma equipa muito experiente, são extremamente poderosos fisicamente e jogam em casa, num grande estádio que vai estar completamente cheio”. Para contrariar o favoritismo georgiano, Tomaz Morais espera que a sua equipa se revele “muito bem organizada na defesa, a única forma de discutir a eliminatória”: “Para termos hipóteses, devemos basear o nosso jogo numa grande defesa, conquistar a bola em formação alinhada e alinhamento e usar a bola de forma muito consistente, jogando ainda muito agrupados no contacto”.
#5
in Agência Lusa
08/11/2006 RÂGUEBI
Mundial2007 (play-off)
Portugal quer contrariar favoritismo geórgio
A selecção nacional parte hoje para a Geórgia com diversas dificuldades logísticas, mas "determinada" a contrariar sábado em Tbilissi o claro favoritismo adversário e apurar-se pela primeira vez para o Campeonato do Mundo.
"A nossa missão é complicada, mas a equipa está bem e confiante. Apesar de todas as dificuldades, estamos determinados a garantir um bom resultado, que nos permita discutir a eliminatória dia 25, em Lisboa", garantiu Tomaz Morais, à Agência Lusa, perspectivando a primeira "mão" do "play-off".
O seleccionador explicou alguns dos problemas lusos: "somos uma equipa amadora a competir no meio profissional. Trabalhamos à noite, a horas que são para as pessoas descansarem, não podemos treinar duas vezes por dia, algo que a alta competição requer e os nossos adversários fazem, e raramente juntamos num treino todos os jogadores convocados. Ainda por cima, desta vez, não vamos contar com dois universitários que estão em exames, nem com um atleta que joga em França, pois o seu clube não o libertou".
A logística da viagem não melhora o cenário, já que Portugal treina às 10:00 em Monsanto, parte para a Alemanha ao início da tarde e passa o resto do dia em Munique, voltando a viajar sexta-feira, com chegada prevista a Tbilissi às 05:00 locais - o desafio decorre sábado às 19:00 (15:00 em Portugal).
Os problemas com a alimentação, já sentidos na última visita, em Março, agravam o cenário: "É complicadíssimo, mas é o que está nas nossas possibilidades. Temos parcos recursos financeiros e vários trabalhadores que não se conseguem libertar mais cedo", desabafou Tomaz Morais.
O "enorme potencial" do adversário também não facilita a tarefa portuguesa: "eles têm uma grande consistência de jogo, possuem uma equipa muito experiente, com quase todos os atletas a alinhar em França, são extremamente poderosos fisicamente e jogam em casa, num grande estádio que vai estar completamente cheio".
Para contrariar o favoritismo georgiano, Tomaz Morais espera que a sua equipa se revele "muito bem organizada na defesa, a única forma de discutir a eliminatória".
"Para termos hipóteses, devemos basear o nosso jogo numa grande defesa, conquistar a bola em formação alinhada e alinhamento e usar a bola de forma muito consistente, jogando ainda muito agrupados no contacto. No último jogo lá, em Março, no Torneio das Seis Nações B, perdemos 13 bolas próprias, um dos motivos que explicou a derrota por 40-0, depois de termos vencido em Lisboa por 19-14", recordou.
O Campeonato do Mundo disputa-se em Setembro de 2007, em França e, se não ultrapassar a Geórgia, Portugal vai disputar a repescagem, tendo de vencer o derrotado do embate entre Namíbia e Marrocos e, depois, ganhar também ao Uruguai, sempre a duas "mãos", para concretizar o sonho de chegar pela primeira vez a um Mundial.